PROCEDIMENTOS PARA PINTURAS SOBRE OS SISTEMAS DRYWALL
By: Eng. Civil Alex Fersan
As paredes, tetos e revestimentos em drywall oferecem grande facilidade para a execução de pinturas em geral, mas algumas recomendações devem ser observadas, pois a pintura em geral é a última fase do acabamento e portanto ela é que define a aparência final do serviço, afinal uma pintura mal executada pode comprometer todo o trabalho.
Imagem extraída do manual de pinturas - PSQ-DRYWALL
PINTURA PASSO A PASSO
Como primeiro passo, verifica-se as condições gerais da obra, sendo que todas as superfícies devem encontrar-se planas e isentas de deformações tais como buracos, mossas, amassados, etc. Caso haja imperfeições as mesmas deverão ser eliminadas, calafetando-as cuidadosamente com massa em pó a base de gesso para preenchimento e fixação.
Verifica-se se todas as juntas foram devidamente tratadas de acordo com as recomendações os manuais técnicos da Associação brasileira dos fabricantes de chapas de drywall ou NBR 15758, e se as massas estão totalmente secas e as fitas bem aderidas ao tratamento de juntas e sem bolhas, bem como se todas as cabeças dos parafusos receberam o devido emassamento.
A seguir com o auxílio de um taco de madeira ou uma superfície plana (não utilizar os dedos ou a mão sem uma ferramenta apropriada para este procedimento a fim de não causar irregularidades) e lixas de grama 120 e 180, inicia-se o lixamento somente nas áreas emassadas tais como juntas de rebaixo, juntas de topo, juntas de contorno, cabeças dos parafusos, etc. eliminando-se assim todas as rebarbas, ressaltos ou ondulações salientes.
É importante salientar que o perfeito lixamento só será obtido com a total secagem e cura da massa o que leva aproximadamente 48 horas e não deve ser aplicado nenhum acabamento antes da secagem por completo da massa.
Aplicar uma imprimação com selador ou fundo preparador em toda a superfície do drywall a fim de tornar a mesma homogênea e selar por completo toda a superfície.
Após a secagem por completa da imprimação, caso seja necessário, aplicar uma fina camada de massa corrida de BOA QUALIDADE em toda a superfície do trabalho. Essa massa deve cobrir qualquer ondulação reentrante e ao mesmo tempo igualar a superfície do cartão, das massas e do tratamento de juntas, uniformizando a textura e a cor dos dois elementos e também para corrigir eventuais defeitos. A inspeção deste procedimento poderá ser feita com a utilização de luz de incidência lateral (holofote de 500W).
Após a secagem completa , lixa-se a superfície total do trabalho conforme já mencionado anteriormente e aplica-se novamente a imprimação. Este procedimento poderá ser repetido até se obter o perfeito acabamento de toda a superfície
A superfície do trabalho está pronta para receber a pintura que deverá ser feita com tinta de BOA QUALIDADE em tantas demãos que se fizerem necessárias para o perfeito acabamento final. Faz-se novamente uma inspeção rigorosa com luz de incidência lateral de 500 W antes da entrega dos trabalhos.
BOM SABER
Que quanto aos procedimentos de pintura nos sistemas de drywall, gostaríamos de prestar os seguintes esclarecimentos:
1-) Os sistemas de drywall podem receber quaisquer tipos de revestimentos, sejam eles pinturas, texturas, papel de parede, tecidos, revestimentos cerâmicos, epóxi, revestimentos rochosos, porcelanato, etc..
2-) A única restrição que os sistemas de drywall faz quanto aos tipos de revestimentos é as tintas a base de cal e silicatos que por uma questão química não devem ser utilizadas no drywall.
3-) Após a secagem completa do tratamento de juntas e das cabeças dos parafusos, (período mínimo de 24 horas após a última demão de massa de tratamento),devera ser feito o lixamento com um taco de madeira plano da massa excedente evitando criar ondulações e eliminando rebarbas ou saliências
4-).Antes da aplicação da pintura toda a superfície do forro devera receber uma imprimação a fim de tornar homogênio e selar a superfície.
5-) O nivelamento da estrutura de suporte do forro deverá estar uniforme para não criar ondulações e ressaltos nas bordas das chapas.
6-) No tratamento das juntas de topo deverá ser usado o mínimo necessário de massa para tratamento de juntas para que a mesma não apresente uma saliência muito acentuada.
7-) A espessura de massa de pintura na região do tratamento de juntas de topo (item 6) deverá ser reduzida de modo a não aumentar ainda mais a saliência já existente.
8-) Procurar utilizar selador, massa para pintura e tinta, sempre do mesmo fabricante, em conformidade com a Norma Brasileira, dados estes disponíveis no site: www.abrafati.com.br.
9-) Não remover em hipótese alguma as fitas de papel pois elas fazem parte do sistema, ajudando na união das placas de drywall.
10-) São recomendados os seguintes limites para forros prontos para receber pintura:
10-a) Irregularidade geral inferior a 5mm em relação a uma régua com 2m de comprimento;
10-b) Irregularidade localizada inferior a 1mm em relação a uma régua com 20cm de comprimento.
Sendo só para o momento colocamo-nos a inteira disposição para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários
RECOMENDAÇÕES: Manual de pintura PSQ-DRYWALL
Pintura em drywall: o que é preciso saber
FERSAN ENGENHARIA
Alex Ferreira dos Santos
Engenheiro Civil
Contato: +5521989146287
E-mail: Fersan.engenharia@gmail.com
As paredes, tetos e revestimentos em drywall oferecem grande facilidade para a execução de pinturas em geral, mas algumas recomendações devem ser observadas, pois a pintura em geral é a última fase do acabamento e portanto ela é que define a aparência final do serviço, afinal uma pintura mal executada pode comprometer todo o trabalho.
Imagem extraída do manual de pinturas - PSQ-DRYWALL
Como primeiro passo, verifica-se as condições gerais da obra, sendo que todas as superfícies devem encontrar-se planas e isentas de deformações tais como buracos, mossas, amassados, etc. Caso haja imperfeições as mesmas deverão ser eliminadas, calafetando-as cuidadosamente com massa em pó a base de gesso para preenchimento e fixação.
Verifica-se se todas as juntas foram devidamente tratadas de acordo com as recomendações os manuais técnicos da Associação brasileira dos fabricantes de chapas de drywall ou NBR 15758, e se as massas estão totalmente secas e as fitas bem aderidas ao tratamento de juntas e sem bolhas, bem como se todas as cabeças dos parafusos receberam o devido emassamento.
A seguir com o auxílio de um taco de madeira ou uma superfície plana (não utilizar os dedos ou a mão sem uma ferramenta apropriada para este procedimento a fim de não causar irregularidades) e lixas de grama 120 e 180, inicia-se o lixamento somente nas áreas emassadas tais como juntas de rebaixo, juntas de topo, juntas de contorno, cabeças dos parafusos, etc. eliminando-se assim todas as rebarbas, ressaltos ou ondulações salientes.
É importante salientar que o perfeito lixamento só será obtido com a total secagem e cura da massa o que leva aproximadamente 48 horas e não deve ser aplicado nenhum acabamento antes da secagem por completo da massa.
Aplicar uma imprimação com selador ou fundo preparador em toda a superfície do drywall a fim de tornar a mesma homogênea e selar por completo toda a superfície.
Após a secagem por completa da imprimação, caso seja necessário, aplicar uma fina camada de massa corrida de BOA QUALIDADE em toda a superfície do trabalho. Essa massa deve cobrir qualquer ondulação reentrante e ao mesmo tempo igualar a superfície do cartão, das massas e do tratamento de juntas, uniformizando a textura e a cor dos dois elementos e também para corrigir eventuais defeitos. A inspeção deste procedimento poderá ser feita com a utilização de luz de incidência lateral (holofote de 500W).
Após a secagem completa , lixa-se a superfície total do trabalho conforme já mencionado anteriormente e aplica-se novamente a imprimação. Este procedimento poderá ser repetido até se obter o perfeito acabamento de toda a superfície
A superfície do trabalho está pronta para receber a pintura que deverá ser feita com tinta de BOA QUALIDADE em tantas demãos que se fizerem necessárias para o perfeito acabamento final. Faz-se novamente uma inspeção rigorosa com luz de incidência lateral de 500 W antes da entrega dos trabalhos.
BOM SABER
Que quanto aos procedimentos de pintura nos sistemas de drywall, gostaríamos de prestar os seguintes esclarecimentos:
1-) Os sistemas de drywall podem receber quaisquer tipos de revestimentos, sejam eles pinturas, texturas, papel de parede, tecidos, revestimentos cerâmicos, epóxi, revestimentos rochosos, porcelanato, etc..
2-) A única restrição que os sistemas de drywall faz quanto aos tipos de revestimentos é as tintas a base de cal e silicatos que por uma questão química não devem ser utilizadas no drywall.
3-) Após a secagem completa do tratamento de juntas e das cabeças dos parafusos, (período mínimo de 24 horas após a última demão de massa de tratamento),devera ser feito o lixamento com um taco de madeira plano da massa excedente evitando criar ondulações e eliminando rebarbas ou saliências
4-).Antes da aplicação da pintura toda a superfície do forro devera receber uma imprimação a fim de tornar homogênio e selar a superfície.
5-) O nivelamento da estrutura de suporte do forro deverá estar uniforme para não criar ondulações e ressaltos nas bordas das chapas.
6-) No tratamento das juntas de topo deverá ser usado o mínimo necessário de massa para tratamento de juntas para que a mesma não apresente uma saliência muito acentuada.
7-) A espessura de massa de pintura na região do tratamento de juntas de topo (item 6) deverá ser reduzida de modo a não aumentar ainda mais a saliência já existente.
8-) Procurar utilizar selador, massa para pintura e tinta, sempre do mesmo fabricante, em conformidade com a Norma Brasileira, dados estes disponíveis no site: www.abrafati.com.br.
9-) Não remover em hipótese alguma as fitas de papel pois elas fazem parte do sistema, ajudando na união das placas de drywall.
10-) São recomendados os seguintes limites para forros prontos para receber pintura:
10-a) Irregularidade geral inferior a 5mm em relação a uma régua com 2m de comprimento;
10-b) Irregularidade localizada inferior a 1mm em relação a uma régua com 20cm de comprimento.
Sendo só para o momento colocamo-nos a inteira disposição para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários
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NORMAS RELACIONADAS:
ABNT NBR 14.715:2010 - Chapas de gesso para drywall
Parte 1: Requisitos.
Parte 2 - Métodos de Ensaio.
ABNT NBR 15.217:2009 - Perfis de aço para sistemas construtivos
em chapas de gesso para drywall - Requisitos e métodos de
ensaio.
ABNT NBR 15.758-1:2009 - Sistemas construtivos em chapas
de gesso para drywall - Projeto e procedimentos executivos para
montagem.
Parte 1:
Requisitos para sistemas usados como paredes.
Parte 2:
Requisitos para sistemas usados como forros.
Parte 3:
Requisitos para sistemas usados como revestimentos.
Sendo só para o momento coloca-me a inteira disposição para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários
Alex Ferreira dos Santos
Engenheiro Civil
Contato: +5521989146287
E-mail: Fersan.engenharia@gmail.com